A indenização de quase R$ 26 milhões que o Corinthians está próximo de ter de pagar em três processos que envolvem o volante Jucilei causaram indignação no Parque São Jorge. A revelação da existência desses imbróglios judiciais, pelo Meu Timão, ocorreu na manhã de sábado (veja o resumo no vídeo acima).

Poucas horas depois da publicação, associados e conselheiros já demonstravam irritação e buscavam entender como um montante tão significativo de dinheiro permaneceu sob à luz apenas do departamento jurídico e do presidente Andrés Sanchez.

Diversos questionamentos de pessoas ligadas à oposição foram colocados em grupos de WhatsApp de membros do Conselho Deliberativo, do Conselho de Orientação (Cori) e do Conselho Fiscal. O Meu Timão teve acesso a alguns dos questionamentos durante essas trocas de mensagens de associados e conselheiros. A saber:

• Os três processos foram apresentados ao escritório de advocacia externo que presta serviço ao clube, ao Conselho Fiscal e aos auditores externos?
• A iminente perda judicial já constava como executável no relatório da auditoria externa que analisou o balanço de 2019?
• Os R$ 177 milhões de déficit no exercício de 2019 já contabilizavam essa iminente perda de cerca de R$ 26 milhões?
• Houve má-fé por parte da administração em não informar os membros do Conselho Deliberativo e órgãos fiscalizadores do clube e externo?
• Novos processos que poderão ser de perda provável (ou ganho remoto) já estão registrados na contabilidade? Cofi (Conselho Fiscal), Cori (Conselho de Orientação) e auditores externos estão cientes de prováveis novas derrotas na Justiça?

Em tempo: um alerta ainda circulou nos grupos de WhatsApp, que dizia "Nós, conselheiros, precisamos acionar a administração sobre esse assunto, pois não se trata mais de uma disputa de chapas. E sim, de sobrevivência e continuação da nossa instituição".

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