Celso Coccaro
Até parece que ninguém conhece o elenco. Olha as opções para o meio de campo e laterais e compara com o Flamengo, fora o DM de novo lotado. De novo, não acaba nunca. O Antônio Oliveira pecou por aceitado o cargo de treinador num clube corrupto e em permanente crise paranóica. Eu sou corintiano, mas acho que jovens treinadores não deveriam jamais aceitar convites para treinar este time. Devem fazer a sua carreira em outro lugar, com respeito e tempo, até se consolidar. Aqui é lugar para Mano, Luxemburgo e outros que pouco se lixam por acrescentar mais uma demissão nas suas carreiras, com multas altas e tudo o mais. Aqui não há planejamento, só ódio e pretensão. Este foi o caminho dos 23 anos de fila. Troca constante de treinadores, craques sendo queimados, jovens da base pressionados, e muita grana rolando. Tá na hora de olhar para a realidade e reverter a crise.
em Bate-Papo da Torcida > Coletiva patética do treinador
Em resposta ao tópico:
Na opinião dele, o resultado do jogo não teve nada a ver com o esquema de jogo adotado pelo time.
Ora, ora, ora pois, pois.
No futebol se ganha e se perde por quê? Para ele, o resultado do jogo é um mero fruto do acaso então?
A bola é muito redonda, a grama é muito verde, o céu é muito azul, são esses os fatores que determinam o resultado, deve ser isso que ele quis dizer.
Além de não reconhecer o erro, estava respondendo cheio de prepotência e com um ar de superioridade.
Essa entrevista foi no mínimo assustadora. Ou ele não entende absolutamente nada de futebol, ou ele é um arrogante que não consegue enxergar o próprio erro.
O time não viu a cor da bola no primeiro tempo, ficou encurralado na própria área porque não tinha ninguém no meio de campo pra sair jogando, foi um verdadeiro ataque contra defesa. O lento Gustavo Henrique posicionado na cabeça de área, o Paulinho aberto na ponta direita, o Garro no ataque, uma bagunça total! Vejam o replay do primeiro gol, os três zagueiros completamente mal posicionados, todos na esquerda, um buraco gigante no meio e na área, o Fagner teve que aparecer na marca do pênalti pra fazer a cobertura num miolo de zaga completamente exposto (não sabia que isso era possível jogando com três zagueiros).
A coletiva dele lembrou muito um ex-treinador aposentado que passou recentemente pelo Corinthians, que dizia que o time fez tudo certo quando na verdade tinha sido atropelado, e que quem fazia as perguntas na entrevista não entendia de futebol.